
"O inferno são os outros", ou seja, embora sejam eles que impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não posso evitar sua convivência.
A minha liberdade inevitável confronta-se, todavia, com o olhar do outro. Os outros tendem a olhar-me como se eu fosse uma natureza permanente: um indivíduo com estas ou aquelas características. Desse modo, objectivam-me, reduzem-me a uma coisa. A minha irredutível subjectividade é dificilmente compatível com a maneira como os outros me vêem.
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