
Já cansada de ser constantemente estuprada pelo próprio pai, ela resolveu dar um fim, literalmente um fim em tudo. Num dos dias onde apenas os dois estavam a sós em casa, ela pegou a arma, caminhou até o escritório, fez o pai se abaixar devagar e disparou um tiro certeiro bem no meio do crânio dele. A única coisa que passava por sua cabeça, era o desejo de nunca mais sentir aquela dor novamente.
A polícia agiu rápido, conseguiram encontrar o corpo na linha férrea antes o próprio fosse dilacerado pelo trem. Ela? A polícia também encontrou, ainda armada e perdida na ruína de um milhão de sonhos. Seus dias de cão só começaram. A mãe? Sabia de tudo.
De quem é a dor?
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