Maukie - the virtual cat

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Temporada de caça aberta. Cabeças vão rolar!!!

Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton.

Johnny Depp (Chapeleiro Maluco)

Mia Wasikowska (Alice)

Helena Bonham Carter (Rainha Vermelha)

Anne Hathaway (Rainha Branca)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"O Inferno são os Outros" SARTRE.


"O inferno são os outros", ou seja, embora sejam eles que impossibilitem a concretização de meus projetos, colocando-se sempre no meu caminho, não posso evitar sua convivência.

A minha liberdade inevitável confronta-se, todavia, com o olhar do outro. Os outros tendem a olhar-me como se eu fosse uma natureza permanente: um indivíduo com estas ou aquelas características. Desse modo, objectivam-me, reduzem-me a uma coisa. A minha irredutível subjectividade é dificilmente compatível com a maneira como os outros me vêem.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

“Preciosa – Uma História de Esperança”


Pedofilia, violência, abusos de toda ordem, preconceito estético e analfabetismo.
Produzido por Oprah Winfrey, com participações de Lenny Kravitz e Mariah Carey, é forte candidato a grande vencedor do Oscar deste ano, com seis indicações: filme, diretor, atriz (a estreante Gabourey Sidibe), atriz coadjuvante (Mo’Nique, a mãe-problema), roteiro adaptado e montagem.
O filme é baseado no livro “Push”, da poeta e cantora norte-americana Sapphire. Em entrevistas a jornais americanos ela explica que o enredo não é uma autobiografia e nem tampouco é a jornada de uma pessoa específica.
O livro é resultado de uma colagem de histórias reais que ela conheceu na época em que lecionava num colégio no Harlem. No entanto, a autora sofreu abusos sexuais – fato que não comenta.
A trama se passa em 1987, no bairro pobre de Harlem, em Nova York. Aos 16 anos de idade, Clarice Preciosa Jones (Gabourey Sidibe), uma garota analfabeta, negra e obesa, está esperando seu segundo filho, resultado dos constantes abusos do próprio pai. Da mãe, Mary (Mo’Nique), recebe apenas desaforos, reclamações e ordens. Apenas as duas vivem em um pequeno apartamento, sustentado unicamente pelo dinheiro da assistência social, recebido graças aos infortúnios na trajetória da moça.

Suspensa da escola devido a sua gravidez, Preciosa procura ajuda em uma instituição alternativa, onde poderá finalmente aprender a ler e escrever. Com o apoio da professora Ms. Rain (Paula Patton), ela buscará forças para sobreviver às desgraças que insistem em aparecer diariamente em sua vida. Livrar-se das garras da mãe exploradora e ter de volta a primeira filha são apenas alguns dos desejos dessa garota, que agora tentará decidir seu próprio futuro.
Preciosa não é dessas garotas que lamentam a toda a hora a desgraça de vida que possuem. Pelo contrário, ela sonha. Sonha ser uma artista famosa desfilando nos tapetes vermelhos de grandes premiéres de cinema, sendo fotografada pelas maiores revistas do ramo. Deseja ter um namorado bonito, ser rica e, acima de tudo, feliz. Ou seja, ela pensa como toda menina de sua idade.

O problema é que a realidade cruel já bateu a sua porta. Mãe de uma menina com Síndrome de Down (a quem a mãe chama debochadamente de Mongo), que é criada pela bisavó, Preciosa, no entanto, teme encarar de frente as maldades de sua genitora e os abusos de seu pai. Permanece calada, até que a convivência com Ms. Rain e a chegada do novo filho a fazem reagir.
“Preciosa” atinge uma linguagem universal que agradará a todos os públicos. Muito bem contado, dirigido e atuado, o filme é uma lição de vida para todos aqueles que acham que já foram vencidos pelas agruras do destino. Este é mais um belo exemplar produzido pelo cinema independente americano.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

ALO, GUITARRA VENENOOO!!!

Ivetinha resolveu soltar os bichos no carnaval.
Cavalo.
Pássaro.
O que será q vem mais por aí?

CARNAVAL 2010

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Só tinha q ser pra VC.

"Te amo mais uma vez esta noite,
talvez nunca tenha cometido “euteamo”
assim tantas seguidas vezes, mal cabendo no fato
e no parco dos dias...
...Por isso euteamo agora
como nunca antes.
Porque quando euteamei ontem
Euteamava naquele tempo
e sou hoje o gerúndio
daquela disposição de verbo.
Euteamo hoje com você dentro
embora sem você perto
euteamo em viagem
portanto em viragem
diferente da que quando
estava perto.
Euteamo como nunca amei
você longe, meu continente, meu rei
Euteamo quantas vezes for sentido
e só nesse motivo é que te amarei."

Elisa Lucinda.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ser assim de vez em quando me mata.


As vezes a sensação é horrivel, é como se não houvesse possibilidades, é como se estivesse fora do meu alcance e os fatos que se sucedem em preto e branco parecem não querer desmentir tal impressão.
É como se o braço fosse curto demais pra alcançar ou a mão pequena demais pra segurar.
É como se a culpa fosse minha, por querer, por desejar, por achar que seria possível.
É como ser excluído, ser privado de sentir, de querer, de ser quisto.
Ser posto em último numa fila que não anda, ter um estádio inteiro zombando de seus sonhos mais puros, como se eles jamais fossem acontecer. E ao redor tudo parece andar na velocidade da luz, colorido, sonoro, feliz.
Quem tem tudo pra dar certo, dá; quem tem as razões pra se preocupar, as supera; quem parece ter chegado ao fim, se levanta, e sorri. Pra mim, e de mim. E o gosto da lona não sai da boca, o juiz começa a contagem a partir do zero.
Toda aquela disposição, todos aqueles planos e preparativos, parecem ser levados pelo vento, o mesmo vento que outrora deslizava pelos nossos cabelos. E eis que uma semana nova chega e eu ja me sinto exausto, simplesmente por ter deixado minha mente ir tão longe num exercício de auto-piedade inutil e destrutivo.
Quem me rodeia sabe que eu não sou assim o tempo todo, mas tbm imagina o quanto ser assim de vez em quando me mata.